sábado, 7 de março de 2009

PS: EU TE AMO



Hoje eu finalmente criei coragem para assistir o filme P.S. I Love You (P.S. Eu te amo).
É que eu desenvolvi uma certa resistência a filmes que eu sei me farão chorar. E como eu chorei! O filme é magnífico, simples, com uma trilha sonora perfeita, fala da manifestação mais sublime do amor, além de contar com os lindos Gerard Butler (O Fantasma da Ópera e Esparta) e Hilary Swank (Menina de Ouro).
É a história de um casal que se conheceu bem jovem e não se largou mais. Construiu a vida juntos. Podia ser a história de cada um de nós.
A primeira cena nos traz uma briga que qualquer um,se ainda não viveu, irá! Ela andando pesadamente pela rua, com a cara mais amarrada do mundo e ele atrás, pedindo desculpas por ter feito algo que, até então, não havia descoberto o que era.
E eles se preocupam com as contas, com o futuro, com a vontade de ter filhos, enfim, essas coisas que dão sentido em nossas vidas. Ela tem planos pra tudo. Ele nunca os tem, mas canta divinamente.
Como o filme não podia ficar só na vida simples e deliciosa desses dois, ele morre e ela entra em desespero. Só que o amor dele ultrapassa essa barreira da morte (não, não é a versão do século 21 de Ghost!).
Ele escreve cartas pra ela, que chegam das formas mais inesperadas.Todas as cartas terminam com PS, eu te amo. E essas cartas passam a guiá-la. Eu experimentei alguns sentimentos vendo o filme: primeiro,a vontade de ter um amor assim (se não for intenso, verdadeiro e simples, não vale a pena). Segundo, fiquei extasiada com a entrega e generosidade dele: sabendo que ia morrer, ao invés de se entregar a auto piedade, se preocupou com aquela que, segundo ele, lhe deu a honra de ser sua esposa. Terceiro, raiva dele em um determinado momento, porque ela se tornou dependente das cartas e não conseguia seguir a vida sem receber a próxima. Isso me pareceu crueldade por parte dele. Uma forma que ele descobriu de estar sempre presente. E por último, arrependimento por ter sentido raiva, porque no final, as cartas foram na verdade, a grande redenção dela. Ele mesmo disse que, ela tinha sido a sua vida, mas ele fora apenas um capítulo na dela.
Vejam o filme e me contem.

2 comentários:

Armando Moreira Filho disse...

Oi Ju, também adorei esse filme e já o assisti por três vezes. Interessantes os detalhes da trama, doce e amorosa e vale a pena.
Grande beijo e parabéns pelas escolhas...

Armando

Tatiana Finamore disse...

Lindo o filme, doce e cruel... mas como escreveu martha medeiros: "Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente."