quarta-feira, 16 de julho de 2008

Homens e Mulheres: Diferentes, mas não Desiguais

Analisando a trajetória da humanidade verificamos que sempre houve uma clara distinção entre os papéis desempenhados por homens e mulheres.

Alguns estudiosos defendem a idéia de que a mulher perdeu sua identidade de fêmea, a partir do momento em que se deixou ficar na caverna enquanto o homem ia caçar. Essa é uma teoria correta? Difícil dizer, mas o fato é que, durante toda a história verificou-se claramente a concepção da diferença entre os sexos.

Se estudarmos os povos antigos, vemos que os sábios e grandes filósofos gregos eram homens. Quem participava da vida social e econômica desse povo tão evoluído culturalmente eram os homens, devendo as mulheres permanecer trancafiadas em casa. Dos povos bárbaros, sabemos muito sobre o seu poder de guerra. Eram corajosos e destemidos. Mas e suas mulheres? Qual a contribuição delas para este espírito indomável?

Alguns poucos relatos nos trazem hoje notícias das mulheres celtas que faziam valer sua vontade, que convidavam o homem objeto de seu desejo para seu leito e que guerreavam e morriam por seu ideal. Mas estas são uma exceção. A história omitiu a contribuição feminina para o crescimento do Império Romano, o desenvolvimento do Egito, para as cruzadas, as Grandes Navegações, as Revoluções Francesa e Industrial e outros acontecimentos.

Mas hoje algumas correntes estão revendo esta posição. A busca da mulher por sua identidade está nos mostrando um quadro antes encoberto. No Brasil colônia, por exemplo, mulheres, a despeito do preconceito, trabalhavam junto com os homens em busca do sustento próprio e o da prole que, naquele tempo, era bem numerosa. Desempenhavam as mesmas tarefas que os homens e em alguns momentos, assumiam a família e criavam sozinhas os filhos enquanto os seus maridos entravam para as Minas Gerais ou iam lutar contra espanhóis e outros invasores.

A economia teve uma grande contribuição feminina. Eram quitandeiras, lavadeiras, costureiras, donas de tabernas, enfim, elas estavam em diversas partes.

Com o passar do tempo a mulher foi adquirindo mais e mais espaço no desenvolvimento econômico do país. Porém, mais ainda tinham que conquistar. Faltavam conquistas sociais, o lugar na política, a igualdade. E hoje, nos tempos da globalização, vemos cada vez mais o conceito machista caindo. Mulheres atuam nas escolas, na política, nos hospitais, nas grandes empresas. Temos chefes de equipes médicas, senadoras, embaixadoras, vereadores, economistas, engenheiras, motoristas de ônibus e táxi, presidentas. As grandes corporações valorizam a sensibilidade feminina na administração. Homens e mulheres trabalham lado a lado em vários desafios.

A diferença entre os dois gêneros atualmente é vista como uma forma de balanceamento e de obtenção de melhores resultados. Tal diferença, que antes era um obstáculo e um entrave para a vida da mulher, é hoje um fator primordial para quebrar a barreira da desigualdade.

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