Eu tinha pensado em estrear este blog com um texto sobre o que eu aprendi nos últimos tempos sobre redes sociais, sobre as minhas impressões do GFAL (que por sinal, foi um sucesso), mas desde sexta-feira, um outro assunto se instalou em minha mente e tenho certeza de que escrever sobre ele, será uma forma de melhor compreendê-lo, digeri-lo, tirar dele definitivamente as lições e seguir em frente.
Trata-se de um filme que assisti que se chama The Notebook. Filme simples, com distribuição apenas para locação. Não é uma mega produção hollywoodiana A história é simples. O filme trata de solidariedade, de sonho, de perseverança.
Em um asilo, um senhor de idade, lê histórias para uma senhora que perdeu a memória. O objetivo desta leitura é estimular o cérebro de Allie (esse é o nome da senhora) e preencher seus dias.
Noah conta para Allie a história de dois jovens de classes sociais diferentes, separados pela guerra e pelo preconceito social e que se reencontram anos depois. Lugar comum, alguns dirão. Mas o filme é maior que isso. Allie se envolve na história e em seus olhos não encontramos o vazio que assola a maioria das pessoas que chegam à velhice e à doença. Noah não é saudável também. Entre um capítulo e outro, ele precisa cuidar de seus inúmeros problemas de saúde e se lembrar de tomar todos os remédios do dia.
Allie e Noah são amigos, companheiros. Ela se preocupa, em seus momentos de lucidez, com os medicamentos dele. Ele quer fazer com que os dias dela sejam menos áridos. Quando já estamos completamente comovidos com a relação entre estes dois seres humanos que podiam estar se lamentando, descobrimos o mais surpreendente: Noah conta para Allie a história da vida dos dois. Eles são os protagonistas! Ela não se lembra. Ele acredita que "o amor faz milagres" e que ouvir a sua história, fará com que Allie lembre-se de tudo e volte para ele.
Comoveu-me a parte em que ele consegue seu intento; Allie tem cinco minutos de lembranças e quer saber tudo o que perdeu. Quando achamos que a cura será definitiva, sua mente volta para a escuridão e ela entra em crise. Noah tem um infarto. Os olhos de Allie exibem o vazio. Noah se recupera e chegamos ao final que não vou contar aqui, porque espero que as pessoas que lerem esse texto, assistam ao filme.
A história me comoveu e me levou às lágrimas. Mas o que mais me impressiona é a capacidade humana de acreditar, de perseguir seus sonhos, de expressar o amor em sua mais singela manifestação. O homem é capaz de grandes coisas. Noah é um exemplo de que quem acredita e é apaixonado por uma causa, não mede esforços para alcançá-la. Nenhum esforço é demasiado grande. A falta de dinheiro, a saúde frágil, a idade, nada disso é desculpa para cruzar os braços e aceitar o que vier.
E o que fizemos no Global Fórum? Acreditamos na causa, ultrapassamos fronteiras e começamos a construir a mudança. Vimos os olhos se encherem de esperança de um futuro diferente. Acadêmicos, empresários, sociedade civil e governo viram sentido no trabalho realizado e se sentiram parte importante do processo. Abrimos o caminho e a jornada é longa.
Parafraseando e complementando o Noah, o amor faz milagres e as pessoas unidas em uma mesma causa, também...
Trata-se de um filme que assisti que se chama The Notebook. Filme simples, com distribuição apenas para locação. Não é uma mega produção hollywoodiana A história é simples. O filme trata de solidariedade, de sonho, de perseverança.
Em um asilo, um senhor de idade, lê histórias para uma senhora que perdeu a memória. O objetivo desta leitura é estimular o cérebro de Allie (esse é o nome da senhora) e preencher seus dias.
Noah conta para Allie a história de dois jovens de classes sociais diferentes, separados pela guerra e pelo preconceito social e que se reencontram anos depois. Lugar comum, alguns dirão. Mas o filme é maior que isso. Allie se envolve na história e em seus olhos não encontramos o vazio que assola a maioria das pessoas que chegam à velhice e à doença. Noah não é saudável também. Entre um capítulo e outro, ele precisa cuidar de seus inúmeros problemas de saúde e se lembrar de tomar todos os remédios do dia.
Allie e Noah são amigos, companheiros. Ela se preocupa, em seus momentos de lucidez, com os medicamentos dele. Ele quer fazer com que os dias dela sejam menos áridos. Quando já estamos completamente comovidos com a relação entre estes dois seres humanos que podiam estar se lamentando, descobrimos o mais surpreendente: Noah conta para Allie a história da vida dos dois. Eles são os protagonistas! Ela não se lembra. Ele acredita que "o amor faz milagres" e que ouvir a sua história, fará com que Allie lembre-se de tudo e volte para ele.
Comoveu-me a parte em que ele consegue seu intento; Allie tem cinco minutos de lembranças e quer saber tudo o que perdeu. Quando achamos que a cura será definitiva, sua mente volta para a escuridão e ela entra em crise. Noah tem um infarto. Os olhos de Allie exibem o vazio. Noah se recupera e chegamos ao final que não vou contar aqui, porque espero que as pessoas que lerem esse texto, assistam ao filme.
A história me comoveu e me levou às lágrimas. Mas o que mais me impressiona é a capacidade humana de acreditar, de perseguir seus sonhos, de expressar o amor em sua mais singela manifestação. O homem é capaz de grandes coisas. Noah é um exemplo de que quem acredita e é apaixonado por uma causa, não mede esforços para alcançá-la. Nenhum esforço é demasiado grande. A falta de dinheiro, a saúde frágil, a idade, nada disso é desculpa para cruzar os braços e aceitar o que vier.
E o que fizemos no Global Fórum? Acreditamos na causa, ultrapassamos fronteiras e começamos a construir a mudança. Vimos os olhos se encherem de esperança de um futuro diferente. Acadêmicos, empresários, sociedade civil e governo viram sentido no trabalho realizado e se sentiram parte importante do processo. Abrimos o caminho e a jornada é longa.
Parafraseando e complementando o Noah, o amor faz milagres e as pessoas unidas em uma mesma causa, também...
Um comentário:
Nossa, muito bom o seu texto: quero ver esse filme!
Parabéns pelo blog!!!
Beijão.
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