terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PARA LER ANTES DO ANO ACABAR

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.


Seria mais tolo do que tenho sido, na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.

Correria mais riscos, viajaria mais, comtemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.

Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.

Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não perca o agora.

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem ter um termometro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um paraquedas;
se voltasse a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria até o final do outono.

Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças.
Se tivesse outra vez uma vida pela frente.

Mas já tenho 85 anos, é tarde demais
E duvido que conseguisse impor estas idéias aos jovens; a oposição é muito grande

(autoria desconhecida. Atribuído a J.L.Borges, mas possivelmente escrito por Nadine Stair ou Don Harold)

2 comentários:

Alexandre disse...

Acho que estamos sempre tentando, mas mesmo assim não conseguimos fazê-lo como gostaríamos. Desejo que cada pequeno momento, compense por muitos outros não feitos.

Unknown disse...

Quem um dia não pensou nisso (eu penso que a maioria de nós pensará).
Eu vivi até aqui bem mais que achava que viveria :-) e o pacote inclui bons e menos bons momentos.
Meus esforço não foi nem um pouco em vão.
Feliz; quantos momentos. Cabeça quente outros tantos.
Mas "tudo vale à pena quando a alma não é pequena"; não que eu queira me "vender" sublime e iluminado. Kkk
Mas dei o "jeitinho" brasileiro pra continuar a "viver e não ter a vergonha de ser feliz...".
E aí ser feliz foi até ter saudades do passado; e de tantos coisas, sonhos, projetos, ah foi lindo e desastroso (o contraditório real).
O casamento de 8 anos e, espantoso mas de válido crescimento real e apredizado 5 anos sozinho, solteiro, divorciado.
Eu creio que acertos ou enganos; mais ou menos na contabilidade; meu momento de amadurecimento era aquele; era daquela forma que eu agia, minha consciência podia receber meus comandos mas fez como era sua bagagem Biológica Cultural.