domingo, 18 de abril de 2010

14 BIS EM CURITIBA


Gente, eu estou em êxtase! Acabei de chegar de um show do 14 Bis e só tenho uma palavra para descrever; MARAVILHOSO.
Durante a semana, quando soube que eles viriam tocar em Curitiba e, melhor, no CIETEP, já tão contente que twitei contando pra todos do meu orgulho.
E hoje fui lá, não sem quase antes me esquecer, envolvida pelos afazeres de uma mestranda-trabalhadora-dona-de-casa. Mas fui lembrada na última hora pela minha família, dei um pulo, e voei pro CIETEP. Sorte que como é o caminho que faço todos os dias, não tive os costumeiros contra tempos de errar o rumo.
O show começou quase que pontualmente. A primeira música foi Bola de meia, bola de gude. Claro que a nostalgia bateu. Foquei lembrando das montanhas de Minas, das viagens de carro ouvindo aqueles que estavam bem ali na minha frente. Cheguei à conclusão que cada música deles combina com um lugar em Minas.
Essa primeira, com o pátio do Batista de Oliveira. Uma velha canção Rock n’ roll nos leva direto à estrada velha de Ouro Preto. Fogo do seu Olhar, com a entrada de Barbacena. Linda Juventude, com aquele trecho antes de chegar em Belo Horizonte, aonde tem o Alphaville com seu suntuoso lago em baixo e um monte de gente voando de asa delta céu. Passear em Tiradentes fica muito mais legal ao som de Mesmo de brincadeira. Ai, ai! Eles tocaram Espanhola! Fui direto pro Calçadão nas tardes de férias depois de uma manhã no Baeta. Sabiam que a terra de Chica da Silva – Diamantina – combina com Todo azul do mar? Deve ser porque a Chica nunca pode ver o mar e o seu amado mandou fazer um mar artificial pra ela.
No palco, um Magrão (que devia ser chamado de fortão, porque tem um bracinho...), um Cláudio extremamente simpático com a platéia arrasando na guitarra, um Vermelho e um Hely impagáveis, fazendo um som surpreendente, com requintes de rock pesado e arranjos de esbabacar os desavisados e os avisados. Mas a postura deles era de gente de Minas... Simpatia e o fazer porque está fazendo. Foi lindo e aqueceu meu coração.
Basta dizer que num determinado ponto (acho que Linda Juventude) a banda fez os sóbrios curitibanos se levantarem da cadeira, dançar e cantar.
Depois fomos pegar autógrafos e ai sim, a mineridade se manifestou em toda a sua essência. O acolhimento aos fãs já começou pelo senhor corpulento de cabelo branco e um sorriso de bondade que estava na porta.
Dentro da sala, um Magrão encantado com a criança de uns 2 anos vestindo a camisa da banda. Ídolos dispostos a falar, abraçar e conversar com todos. O Cláudio quando soube que tinham mineiros ali, já veio perguntar de qual cidade, e disse que conhece Juiz de Fora e seu belo Teatro Central e agora a versão repaginada do Cultural que, segundo ele, imita o estilo do Hard Rock Caffe. E deu um autógrafo pro Samir!
Disse também que estão gravando um novo cd e que o Flávio está tocando com eles.
Foi um encontro inesquecível! Vou dormir mais feliz...

2 comentários:

Juliana Saito disse...

Ju, já fiz um post sobre este belissimo show! Até eu vou dormir mais feliz! Bjs

Unknown disse...

Juliana,
tua escrita me transportou para o show. Gosto do 14 Bis demais da conta e fui a uns dois shows dele.
Saudade grande das tantas e boas coisas de Minas que, aliás, não é um lugar, mas um estado... de espírito.
Bjs e saudades, de Roma.
Viol